Olá, meus queridos e muito amados ouvintes. Hoje venho falar-vos de vida extraterrestre.
Há muitos por esse mundo fora que se questionam, "Se há vida extraterrestre inteligente, porque é que não nos contactaram? Porque é que ao fim de algumas bebidas o sabor das mesmas deixa de importar? Será que sou mesmo hetero/gay?"
Ora, não posso ajudar quanto às duas últimas questões porque, caro leitor, não posso opinar muito e não quero dar maus conselhos. No entanto, vou falar hoje sobre a primeira.
Acontece que se há vida extraterrestre inteligente, das três uma:
1. Não conseguem contactar connosco mais do que nós com eles.
2. Até conseguiam, mas não querem estragar o delicado equilíbrio do nosso ecossistema.
3. Já estão entre nós.
Reparem, o argumento sobre como tal se deve à exploração de recursos nem se coloca; se eles quisessem mesmo recursos já nos tinham feito num oito. Não, caro leitor, eu acho que eles reencarnam em... coelhos.
É isso mesmo. Quem já teve coelhos em casa sabe que eles conseguem roer tudo. Já perdi a conta às vezes em que o meu telefone deixou de funcionar, e não por causa de serial killers, mas porque dentes de coelho tinham selvaticamente rasgado em pedaços o fio do meu telefone. Já perdi a conta às vezes em que não dormi à noite porque a coelha entrou em pânico com algo invisível (estilo campos magnéticos da Terra). Já perdi a conta às vezes em que sofri no caminho para a faculdade, porque acordar de manhã e conseguir viver antes das 11 só com o meu mp3, e sem os fones não há mp3 para ninguém (nem discman, nem mesmo walkman. Claro, poderia trautear ou cantar na minha mente, mas a minha mente antes das 11 não consegue nem articular grunhidos complexos, quanto mais palavras ou melodias).
Os coelhos são fofinhos, mas não se deixem iludir: por baixo daquele pêlo fofinho e olhos grandes esconde-se uma adorável máquina de matar com adorabilidade. Já olharam bem para aqueles bigodes? Awwwww.
Caro leitor, o que eu quero dizer é: os coelhos são mesmo giros.